Alguém pode me ver?
Estou em uma corda bamba, em meio a um abismo e um simples movimento incerto eu morrerei na certa.
Tenho vontade de olhar o céu que é como um sonho, mas não o devo fazer. E sinceramente.... O abismo me atrai.
Devo seguir em frente. É o que me resta, unicamente!
Andar, me equilibrar nesta incerteza e insegurança! E veja que coisa. Isto foi extremamente contraditório, como meus pensamentos, e minha vida.
Talvéz ninguém possa mesmo me compreender, e compreensão está ilimitadamente acima de entendendimento e aceitação.
Continuo sentindo saudade de tempos que nunca vivi e lugares onde nunca estive. Sinto uma dor tão intensa por me procurar em cantos desta Terra e não conseguir me encontrar..
Eu fujo de mim.. Fujo da crueldade que posso fazer comigo.. Da escuridão que posso me tornar se eu me encontrar no meio da minha perdição..
Mas você, é claro, é incapaz de ver...
terça-feira, 26 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
Algo um dia irá mudar?
Eu estou novamente presa dentro deste turbilhão de melodramas que a vida me causa, e não faço idéia se existe algum motivo para isso.
Estou novamente triste, decepcionada e acusada pela minha própria mente de ser alguém tão insuportávelmente correta, para mim!
Este jeito me causa dor, sabe!
Mas com certeza de outro jeito me causaria muito mais, e isso me exausta!
Sinto-me velha, velha e cansada! Como se a vida tivesse sido vivida duas vezes no mesmo corpo. Como se houvesse memórias que na verdade nunca existiram!
Criei um mundo surreal, inexistente, onde fiquei presa.
Estou novamente triste, decepcionada e acusada pela minha própria mente de ser alguém tão insuportávelmente correta, para mim!
Este jeito me causa dor, sabe!
Mas com certeza de outro jeito me causaria muito mais, e isso me exausta!
Sinto-me velha, velha e cansada! Como se a vida tivesse sido vivida duas vezes no mesmo corpo. Como se houvesse memórias que na verdade nunca existiram!
Criei um mundo surreal, inexistente, onde fiquei presa.
sábado, 9 de abril de 2011
Perdida...
Hoje talvéz eu pude notar, incertamente, que nada tenho, e nada sei, realmente. Senti-me flutuando no espaço e todos os pensamentos possíveis vieram à minha mente, me estonteando e fazendo voltar a tona todos os meus maiores medos e angústias.
Tenho tanto medo de quem eu possa me tornar.
Precido tanto me sentir viva, ganhar as estrelas em um único toque, ganhar a vida em um único e caloroso abraço... Àquele abraço!
O que eu faço?
Não sei o que fazer com algo tão grandioso em uma mente tão descontrolada e doente como a minha. Não sei o que fazer..
Preciso de ajuda! Preciso muito de ajuda..
Somente aquela luz pode salvar minha alma que está se perdendo dentro de si própria.
Eu estou morrendo..
Será que você pode ver?
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
C.L
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