quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sou aquela que ninguém vê, ninguém lê... Mas que sempre está.
Sou desespero, sou miséria, sou devaneio...
Nunca sei o que digo, nem o que quero dizer. Não sei de nada. E não sei descrever. Tudo o que vejo é tormento, é desapego, é desespero.
Tudo é ilusão: a espera, a crença, a palavra.
Vejo pessoas que vivem uma vida que não querem viver, e vejo pessoas que querem viver uma vida que não vivem..
Mais tormento.. Nada mais é real, nada mais é esperança.. Somente aquela luz, quase apagada, é que ainda pode me fazer ver.
Talvéz, quando, um dia, eu fechar meus olhos novamente, é que eu vou acontecer.

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