segunda-feira, 9 de maio de 2011

Sono.

   Lá se vai mais uma tarde que se perdeu dentre os olhares vazios da natureza que se fez morta.
Eu senti algo tão vago dentro do meu coração sonolento, que pude quase tocar aquele ponto de luz que me conduzia para não sei bem aonde. Eu não podia ver, mas sabia estar flutuando.
   Talvéz viver dependurada na esperança que se tem n'aquela vida, não seria tão prudente quanto colocar a cabeça na boca de um leão faminto? Talvéz novamente.. Eu continuo a confiar no Amor.
   Pude ver no meu sonho a minha solidão tão grande quanto não imaginava que fosse. Eu me agarrei na linha do seu vestido de lã e fui caindo tão fundo que mal pude enchergar o ponto de luz, o topo.. Mal posso enchergá-lo agora, e não tenho mais nada a que me segurar, não tenho mais ninguém a quem agarrar.
   Todos se foram, e mais uma vez, eu fiquei. Eu não consegui...

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